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Garfield

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Era uma vez um menino da mala de sonhos e um dos sonhos era secreto, era o sonho de ser amado do jeitinho que se é.
Enquanto segurava sua mala de rodinhas, o ocorreu a idéia de agradar, conquistar, sem saber exatamente como. E em seu melhor para aquele momento o Garfield foi gerado, num sentimento simples de totalidade, que nem criança quando quebra o porquinho de moedas e diz "estamos ricos!"
E então desarmado, sem saber o que dizer, sem saber o que aconteceria dali pra frente, o menino da mala de sonhos abre as mãos e voam milhares de borboletas, então nasce o Garfield.

Garfield e Zinho fizeram de mim que não tinha lugar no mundo, parte de alguma coisa.
Não tem problema se as pessoas já não colorem mais, se não escrevem cartas com letra de mão, não sabem guardar sentimentos nas músicas, nem comemoram aniversários imaginários.
Não tem problema se as pessoas já não amam mais.
Antes ser um só, do que ser um deles.
E não importa se a gente não pertence ao mundo, quando a gente pertence a alguém, né Garfield (e Zinho)?

Meu livro favorito fala de um Príncipe e a efemeridade das coisas que ele admirava, gostava. Inspirado nele eu te dou uma estrela, no meio de milhões de estrelas, mas aquela ali é sua e ela sempre estará ali, em algum lugar. E toda vez que você olhar pro céu e ver estrelas, saberá que eu estou aqui, assim como eu quando olhar pro céu, saberei que ai esta. Lembre-se que a mágica da vida é acreditar naquilo que não podemos ver.