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Pequeno perdedor

Pulou, de um para outro, de uma cama para outra, de bar em bar, de corpo em corpo, até que parou. Olhou, gostou, decidiu ficar. Não tinha idéia do tempo, aliás o tempo eles é quem fariam. Tinha uma lábia incrível, um jeitinho para tudo, uma voz convincente. Coisas boas, frios, ligações e muitos pretextos. Deixaram-se levar. Logo mais, veio o tédio. Com o tédio, o silêncio. Com o silêncio, as mentiras para preencher. Com as mentiras, interesses diferentes surgiram. Buscava agora focar-se em outras questões, mas ali estava o seu troféu, raro, ou pelo menos era assim que sempre o chamava. Um troféu que demandava atenção e que jamais pensou ficar na estante, coberto de poeira, à deriva, à espera do que poderia acontecer. Eis que de tanto esperar, sem reação, aconteceu. Quebraram-no. Reconstituir-se é caminho longo, é tarefa árdua, mas para o pequeno perdedor, foi só mais um pulo. Mais um passo. Outro corpo, outro jeito, outro pensamento. Outra mão, outra letra, outra forma de ver. Ainda não tem idéia do tempo, não quer limitar. Deixa estar... enquanto isso, o troféu, de longe, observa, feliz por ter atingido certa evolução. Ele está reagindo. À sua maneira, mas está. 

De perto ninguém é normal

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Shakespeare morreu no dia do seu aniversário. Lord Byron guardava fragmentos de pêlos púbicos de suas amantes em envelopes, que ficaram guardados em sua editora até a década de 80. Balzac experimentou haxixe e ficou extremamente desapontado com o efeito da droga. Charles Dickens tocava tudo três vezes para dar sorte. O título original do clássico de Leon Tolstói, Guerra e Paz, seria uma frase de Shakespeare, Tudo está bem quando acaba bem. Foi de Lewis Carrol a ideia original de imprimir o título do livro na lombada da capa. Mark Twain gostava tanto de gatos que chegou a "alugar" alguns dos seus vizinhos, em seus últimos anos de vida. Oscar Wilde e Ernest Hemingway tinham em comum o fato de se vestir de mulher durante a infância, por ordens de suas mães - que sonhavam em ter filhas meninas. Virginia Woolf escrevia seus livros em pé. Neto de açougueiro e vegetariano convicto, Franz Kafka era considerado por isso um "fracasso total e absoluto" por sua família. Agatha Christie nunca escreveu uma linha sequer de seus livros, todos foram ditados à uma datilógrafa. Famoso por andar sempre na contramão, J. R. R. Tolkien dirigia extremamente mal e sua esposa se recusava a andar de carro com ele. A última frase de James Joyce antes de morrer foi "Será que ninguém entende?".

Fonte: A Vida Secreta dos Grandes Autores.