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eu tenho tanto medo de um dia olhar pra trás e ver grandes espaços em branco. porque é como a minha vida parece algumas vezes: como se não estivesse sendo vivida. vou empurrando, adiando, sonhando, planejando. e realizo tão pouco.
às vezes acordo e me pergunto como foi que cheguei até aqui. qual foi a correnteza que desaguou nesse lugar. e não quero continuar com essa sensação. não quero que esse desespero de não saber por onde andei se agrave.
tenho tantos sonhos. e a maior parte deles é perfeitamente realizável. não quero mais adiá-los. quero um dia olhar pro passado e ter certeza dos passos que dei, com firmeza de ter dado o meu melhor. de ter feito o que quis fazer. de ter propriedade sobre o meu presente, quiçá sobre alguma parte do meu futuro. tomar como minha a vida que escolhi ter.

Amar é um ato de coragem


Às vezes é difícil segurar o choro, quando o mundo parece tanto o avesso do avesso do avesso. É estranho saber que mesmo sendo tantos, somos tão poucos. Que ir pra frente de batalha nem sempre basta, quase nunca. É como se ser correto fosse a coisa errada, é como se sentir, fazer, pulsar fosse burrice.

Uma canção sobre amor



"Quando eu te vi fechar a porta eu pensei em me atirar pela janela do 8° andar,
invés disso eu dei meia volta e comi uma torta inteira de amora no jantar"
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cara, eu to tão cagado que to pedindo orientação divina.

Oba oba o carnaval chegou...

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Ah é? É!

Entre girassóis e besouros coloridos

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um beijo pra quem tem um girassol chamado Geraldo que recebe visitas de besouros multicoloridos.
 acho que sou uma pessoa sozinha. ai gente.




não é maravilhoso como ele iluminou isso que eu chamo de blog? Geraldo é só cor e alegria.

Sobre sabotagem


É aquele momento em que as coisas estão perfeitas, aquela sensação de estabilidade que começou tímida e foi crescendo devagar, passou despercebido até que se instalou. Aquele sossego de confiar em alguém, de se sentir parte de algo importante e quem sabe duradouro. Aqueles suspiros e o coração acelerado, o suor frio, a ansiedade, o contar os dias no calendário e as horas no relógio, aquele sentimento explodindo no peito. Aquela vontade de sair cantando pelas ruas com passinhos de danças ridículos, vontade de gritar ao mundo que você achou o que estava procurando.


É neste momento que eu me saboto. Neste momento que sinto aquela vontade incontrolável de começar a fugir na direção oposta procurando um lugar pra ficar sozinho, em um canto só meu, longe de tudo que possa mudar o que sou, tanto pra melhor quanto pra pior. Invento um motivo absurdo, acabo com o conto de fadas e sigo em frente querendo acreditar que foi melhor assim.


De certa forma foi, gosto do que sou hoje. Penei muito pra ser o que sou e conquistei minha liberdade quase que com sangue. Perdi muito pra ter o que tenho hoje, e não quero me perder. Assim que me sinto "ameaçado", quando sinto que minha liberdade de não sentir está em jogo, eu saboto, eu corro, eu machuco, eu engano. Depois e ouço umas musicas tristes, seco as lágrimas e sigo e frente, cabeça erguida e peito fechado.


Sei que pode parecer insensível, covarde, problemático e solitário... é de fato tudo isso! Posso parecer não ter coração, mas a verdade é que sinto demais, e não posso por meu coração na linha de batalha. Ele está todo furado, remendado, entupido, sangrou demais nessa vida. Aguentou muita coisa, passou por muitas batalhas, perdeu varias, ganhou poucas, mas sobreviveu. Ele ainda pulsa, ainda despeja animo pelas minhas veias, mas ele bate em outro ritmo. 


Um ritmo mais cético, mais cansado, mais endurecido. Ele ainda está bom pra batalha, mas ficou esperto e aprendeu que recuar também é estratégia. Que não são todas as batalhas que valem a pena, e que no final de uma guerra não há vencedores, que há certas cicatrizes que podem ser evitadas e que cautela pode ser a chave de tudo.


Eu saboto sim, por medo, por amor próprio, por covardia, escolha seu motivo e pode me apedrejar se quiser. Me chame de imaturo, e de o diabo. Mas a verdade é que não esto podendo entrar em batalha nenhuma sem ter certeza de vitória.