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"que novembro me traga todos os sorrisos que outubro me roubou" 

amén caio ...

preso em mim

e lá está você fazendo tudo errado novamente. imaginando coisas, fantasiando outras, pensando e se torturando. lá está você, novamente, colocando os cavalos à frente da carroça. tropeçando, caindo, doendo. lá está você querendo dizer muitas coisas e não soltando uma só palavra sequer. lá está você de frente pro abismo só pedindo pra que te empurrem. para, olha e sabe que está tudo errado. e lá está você querendo ajuda, mas sem ter pra quem pedir, sem saber como pedir. e lá está você, sendo apenas você, novamente. e sofrendo as consequências que essa intensidade sempre causa.

se quiser falar de amor, fale com o marcinho

"é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã"

sr. renato russo, estou tentando, mas olha... às vezes a minha vontade é de sair por ai com uma serra elétrica em mãos, fatiando uns homo sapiens e assobiando sua música. obrigado!
"E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver. Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível. Na vida e no amor, não temos garantias."
Arnaldo Jabor
                      
Sr. Arnaldo Jabor, estou preferindo namorar uma ‘comigo ninguém pode'.
Atenciosamente, Thaee.

aleatoriedades e mimimi's

- quando a gente gosta é claro que a gente... só toma no rabo!
  
- o mundo seria um lugar bem mais agradável se as pessoas olhassem para o próprio esfíncter anal.

- cara mallu magalhães, fiz esse post ouvindo seu novo álbum "pitanga", você sabia que tem uma cidadezinha no interior do paraná com esse nome? ah é? é! minha mãe nasceu lá. particularmente não gosto de pintagas, só do nome, peguei nojinho depois que comi umas e vomitei. no mais, 'sambinha bom' é a minha nova paixãozinha musical. obrigado!

- certa vez, entre uma gordisse e outra com minha amiga paty mamãe popota, ela me disse que raramente pessoas loiras ficam solteiras em uberlândia, só se quiserem. dae zásssssss... comecei com essa viadisse de pintar o cabelo de loiro platinado num sei das quantas e... e até parece que ia dar certo.

- queria morar fora, para quando a coisa apertar eu ter pra onde ir.

- estava eu pesquisando passagens para matar a saudade da galere curitibana, quando vi uma janela de perfumes e lá aparecia o '1 million', foi quando lembrei que eu gosto muito do '1 million' corri no shopping ver o mesmo e voltei pra casa com fabulosos óculos. ai gente. bem que mamãe diz que preciso ter foco na vida. e curitiba? ah, eu sei que ela ficará bem sem mim.

- eu preciso parar de ser desse jeito escrotinho de fingir não ter visto pessoas conhecidas e acabar passando direto fazendo o egípcio.

- "talvez eu deva ser forte, pedir ao mar por mais sorte e aprender a navegar", essa é a mallu magalhães me fazendo pagar língüa.



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sr. mundo, se o senhor quiser acabar hoje, pode acabar. já não me importo mais. 
atenciosamente, thaee.

se não sente, não fale.

eu sempre me baseei na seguinte frase: o amor é convivência. é claro, ela é verdadeira e faz o total sentido, pelo menos pra mim. porque sentimentos são conquistados todos os dias, é preciso cuidar, cultivar para que nasça desse esforço o tal do 'eu te amo'.

é só uma pena que muitos não são assim, muitos nem sequer sabem o que estão dizendo, mas dizem por aí. e muita das vezes eu acho isso tão triste. por que as pessoas dizem coisas sem ao menos sentir? só posso acreditar que não conhecem a essência do que é amar alguém de verdade. e eu não falo só de amor entre homem e mulher, eu falo do amor-amigo que adquirimos com o decorrer da vida.
muitos estão com a frase 'eu te amo' no nascer do sol até o cair da noite. e não, não estou julgando ninguém, não é errado falar 'eu te amo' quando se ama. pelo contrário, é maravilhoso. eu falo daqueles que não amam, não sentem absolutamente nada e dizem: 'hey, eu te amo!'.

eu acho a frase 'eu te amo' tão forte quanto a palavra 'morte'. e por tanta insensibilidade para muitos é algo banal, algo sem nenhuma insignificância. acha que é só mais uma frase clichê das quais estão acostumados a dizer por aí. mas não é, se trata de sentimento! e então por que falam da boca pra fora? só pra conseguir conquistar um sorriso de alguém? por que muitos enganam? enquanto o sorriso é sincero, o 'eu te amo' dito sabe ser tão falso que acaba desmanchando e se tornando lágrimas. afinal o amor é o sentimento mais puro que existe e qualquer um tem o dom de amar, só que muitos não sabem manusear . as vezes nem precisa sair por aí dizendo para um e para outro que ama aquele e aquela. só é preciso que a pessoa amada saiba, e mesmo se não saiba demonstrar todo esse amor, não há problema. não dizer 'eu te amo' não significa que não ame, porque sabe que ama e esse alguém também sabe. só é necessário que haja sentimento, porque afinal o 'eu te amo' não é nenhum ditado popular para se sair dizendo pelos lugares.
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vivendo, aprendendo e amargurando

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todo dia é dia de aprender, a gente sempre aprende uma coisa ali, outra lá. um tapa na cara aqui, uma surra lá. um desapontamento aqui, um constrangimento lá e por ai segue a sentença. e todas essas coisas desagradáveis de um dia faz com que cresçamos, de alguma forma e em algum aspecto. faz com que mudamos, deixa nos mais esperto, menos idiota. faz com que ficamos atentos a tudo. e principalmente com coisas que achamos que são mais que suficiente, só que nunca são. faz com que deixemos de acreditar e esperar tanto das pessoas. coisas essas que eu falo, são aquelas que mais magoa, as que mais doí. são essas que fazem com que a gente caia pra realidade fazendo perceber que nada é como aparenta ser.

frustrado

fiz de novo, tive expectativas. mesmo sabendo que não se pode esperar nada de terceiros, mas eu esperei e até parece que ia dar certo.

sobre olhares

olhares sempre me fascinou. alguns me fazem delirar, outros já não causam tanto impacto. e no meio de uma multidão inteira, eu busco encontrar o olhar complementar do meu. busco aquele olhar que me desconserte por inteiro, que me tire o fôlego, que me deixe preso a ele. é esse o olhar pelo qual eu procuro todos os dias e ainda não encontrei. talvez o tenha encontrado em meio à tantos olhares, mas a resposta que eu gostaria de ter não é a mesma que eu tenho. e pensar que todos aqueles olhares não eram pra mim.

sobre a escrotisse humana

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penso com uma tristeza indescritível no rumo em que tomei na vida. aliás, não me incomoda o COMO estou e sim o PORQUE eu estou assim. perdi a fé nas pessoas, o interesse, a vontade de socializar (que sempre foi mínima), e tudo isso por causa delas mesmas. "o inferno são os outros". pessoas vazias e fúteis, perdidas nos seus problemazinhos suburbanos desinteressantes e banais em que a resposta pra tudo é trocar fluidos corporais de todos os tipos possíveis e existentes. gente carnal que não pensa e se deixa levar pelos seus instintos animalescos e selvagens.

porém, pego-me pensando: e se a vida for somente isso mesmo? comer e copular, copular e comer, dar uma cagada, dormir, copular, comer. pelo menos costumava ser assim até pouco tempo depois de descermos das árvores e deixarmos de ser macacos. acho que ainda conseguiríamos viver de tal modo. a dita sociedade deve ter sido inventada como desculpa por algum macaquinho impotente e frígido que não conseguia traçar uma fêmea que fosse, então conseguiu impor esta ladainha em que a vida não se baseia só em trepar, trepar e trepar de novo. e assim fomos vivendo, ano após ano, século após século, regidos pelo pensamento broxa de algum macaco de pinto pequeno incapaz de manter uma ereção por muito tempo.

Sobra tanta falta

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estou precisando me rodiar de pessoas que se importam comigo, ou que pelo menos lembrem que eu existo. sem mais.

Amor bom é facinho - Ivan Martins

Há conversas que nunca terminam e dúvidas que jamais desaparecem. Sobre a melhor maneira de iniciar uma relação, por exemplo. Muita gente acredita que aquilo que se ganha com facilidade se perde do mesmo jeito. Acham que as relações que exigem esforço têm mais valor. Mulheres difíceis de conquistar, homens difíceis de manter, namoros que dão trabalho - esses tendem a ser mais importantes e duradouros. Mas será verdade?

Eu suspeito que não.

Acho que somos ensinados a subestimar quem gosta de nós. Se a garota na mesa ao lado sorri em nossa direção, começamos a reparar nos seus defeitos. Se a pessoa fosse realmente bacana não me daria bola assim de graça. Se ela não resiste aos meus escassos encantos é uma mulher fácil – e mulheres fáceis não valem nada, certo? O nome disso, damas e cavalheiros, é baixa auto-estima: não entro em clube que me queira como sócio. É engraçado, mas dói.

Também somos educados para o sacrifício. Aquilo que ganhamos sem suor não tem valor. Somos uma sociedade de lutadores, não somos? Temos de nos esforçar para obter recompensas. As coisas que realmente valem a pena são obtidas à duras penas. E por aí vai. De tanto ouvir essa conversa - na escola, no esporte, no escritório - levamos seus pressupostos para a vida afetiva. Acabamos acreditando que também no terreno do afeto deveríamos ser capazes de lutar, sofrer e triunfar. Precisamos de conquistas épicas para contar no jantar de domingo. Se for fácil demais, não vale. Amor assim não tem graça, diz um amigo meu. Será mesmo?

Minha experiência sugere o contrário.

Desde a adolescência, e no transcorrer da vida adulta, todas as mulheres importantes me caíram do céu. A moça que vomitou no meu pé na festa do centro acadêmico e me levou para dormir na sala da casa dela. Casamos. A garota de olhos tristes que eu conheci na porta do cinema e meia hora depois tomava o meu sorvete. Quase casamos? A mulher cujo nome eu perguntei na lanchonete do trabalho e 24 horas depois me chamou para uma festa. A menina do interior que resolveu dançar comigo num impulso. Nenhuma delas foi seduzida, conquistada ou convencida a gostar de mim. Elas tomaram a iniciativa – ou retribuíram sem hesitar a atenção que eu dei a elas.

Toda vez que eu insisti com quem não estava interessada deu errado. Toda vez que tentei escalar o muro da indiferença foi inútil. Ou descobri que do outro lado não havia nada. Na minha experiência, amor é um território em que coragem e a iniciativa são premiadas, mas empenho, persistência e determinação nunca trouxeram resultado.

Relato essa experiência para discutir uma questão que me parece da maior gravidade: o quanto deveríamos insistir em obter a atenção de uma pessoa que não parece retribuir os nossos sentimos?

Quem está emocionalmente disponível lida com esse tipo de dilema o tempo todo. Você conhece a figura, acha bacana, liga uns dias depois e ela não atende e nem liga de volta. O que fazer? Você sai com a pessoa, acha ela o máximo, tenta um segundo encontro e ela reluta em marcar a data. Como proceder a partir daí? Você começou uma relação, está se apaixonando, mas a outra parte, um belo dia, deixa de retornar seus telefonemas. O que se faz? Você está apaixonado ou apaixonada, levou um pé na bunda e mal consegue respirar. É o caso de tentar reconquistar ou seria melhor proteger-se e ajudar o sentimento a morrer?

Todas essas situações conduzem à mesma escolha: insistir ou desistir?

Quem acha que o amor é um campo de batalha geralmente opta pela insistência. Quem acha que ele é uma ocorrência espontânea tende a escolher a desistência (embora isso pareça feio). Na prática, como não temos 100% de certeza sobre as coisas, e como não nos controlamos 100%, oscilamos entre uma e outra posição, ao sabor das circunstâncias e do tamanho do envolvimento. Mas a maioria de nós, mesmo de forma inconsciente, traça um limite para o quanto se empenhar (ou rastejar) num caso desses. Quem não tem limites sofre além da conta – e frequentemente faz papel de bobo, com resultados pífios.

Uma das minhas teorias favoritas é que mesmo que a pessoa ceda a um assédio longo e custoso a relação estará envenenada. Pela simples razão de que ninguém é esnobado por muito tempo ou de forma muito ostensiva sem desenvolver ressentimentos. E ressentimentos não se dissipam. Eles ficam e cobram um preço. Cedo ou tarde a conta chega. E o tipo de personalidade que insiste demais numa conquista pode estar movida por motivos errados: o interesse é pela pessoa ou pela dificuldade? É um caso de amor ou de amor próprio?

Ser amado de graça, por outro lado, não tem preço. É a homenagem mais bacana que uma pessoa pode nos fazer. Você está ali, na vida (no trabalho, na balada, nas férias, no churrasco, na casa do amigo) e a pessoa simplesmente gosta de você. Ou você se aproxima com uma conversa fiada e ela recebe esse gesto de braços abertos. O que pode ser melhor do que isso? O que pode ser melhor do que ser gostado por aquilo que se é – sem truques, sem jogos de sedução, sem premeditações? Neste momento eu não consigo me lembrar de nada.


Fonte: 
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI244764-15230,00.html

Algo sincero

 
"É melhor ser alegre que ser triste. Alegria é a melhor coisa que existe, é assim como a luz no coração. Mas pra fazer um samba com beleza é preciso um bocado de tristeza, senão, não se faz um samba não"
Samba da benção - Vinicius de Moraes


    Me pego sempre me questionando se essa é a minha vida, se essa é a minha história. Se o que eu faço esta certo, ou se o que deixo de fazer foi errado. Nunca acho a conclusão. E a vida segue nessa charada, nessa interrogação que só me traz chuvas internas.

    Faz algum tempo que o meu riso não é feliz. Não tenho medo de falar isso em público porque não preciso colocar tarjas em meus olhos pra que pensem que estou feliz, quando não estou. Sou o que sou. Triste, mas sou. Não me taxo como uma pessoa pessimista, que vê tudo da pior forma... NÃO MESMO! Aceito os desafios. Erro constantemente. Arrisco! Encaro tudo como possibilidades.

   Sou uma pessoa louca... Pra ir embora daqui. Mas queria ir embora e levar algumas coisas/amigos junto. Preciso conhecer novas pessoas. Preciso respirar novos ares, dar lado á novos horizontes. Aqui, onde vivo, meus sonhos estão sendo silenciados pelas dores. Pelas chateaçoes cotidianas...

    Queria novas oportunidades. Me falaram que "somos nós quem fazemos nossas oportunidades", até concordo, mas eu já tentei e tentei e tentei tanto que... Sabe?

    Me pergunto também porque de tanta saudade.Sinto saudade de coisas que não fiz. Além de, claro... Saudade das pessoas que eu não vejo a muito tempo, das amizades que guardo no meu coração com um cadeado dourado, pra que não roubem de mim, mas que estão perto e distantes ao mesmo tempo.

   Saudade de sentir pulsando algo aqui dentro. Saudade de estar vivinho da Silva e colorido novamente. Num azul mais extasiante do que o encontro entre céu e mar no horizonte. A saudade se transforma em carência, e carência demais, se transforma em... tristeza!

    Sinto falta dos meus filmes, que só eu entendo/gosto. Dos livros que não terminei de ler, das músicas que falam alto no meu íntimo mais íntimo. Das horas de conversas sem sentido ao telefone. Da caminhada de fim de tarde no parque. Da coerência dos meus textos... Dos meus amores correspondidos.

    Os dias tem passado assim: Dormir, comer, estudar, ficar na internet fazendo coisas idiotas, escrever, ler, ler, ler, ler, ouvir minhas músicas preferidas.
    Sim, são coisas normais. Eu sei. E afinal, são as minhas coisas... Mas eu quero algo chamado EMOÇÃO. Só isso. Não acho estar pedindo demais, né?

    Essas coisas, assim... sem coerência, sem sentido ou nexo... Estavam aqui guardadas e precisavam sair um pouco pra dar uma volta. - Escrevi. Aliviou. - Mesmo que por pouco tempo, mas já me sinto melhor.

Fica então o Samba da Benção, pra quem não entende o que é ser assim, talvez 'triste'...

Só que eu sou alegre assim, sambando meu rock 'n' roll triste.


PS: postado dia 18/06/10, mas poderia perfeitamente ter sido hoje.

a constatação da vez 002

estou cada dia mais vazio, cínico e chato! sabe quando nem você mesmo se suporta? pois é, hoje acordei assim... continuo achando que é falta de sexo selvagem beijo na boca. e olha que o dia nem foi dos piores, até ganhei um "te curto pacaraio, desse jeito mesmo". ai gente.

rachael yamagata está cantando 'the reason why' e eu pensando: "rachael, fica comigo essa noite".


sobre romantismo, msn e mijadas

enquanto isso, no rico messenger:

- hey, quero vc! ;)
-
*pausa*
- ?
-
*sem sinal de vida no outro lado*
- (( A T E N Ç Ã O ))
- oi lindo, desculpa tava mijando
- vai toma no cu
- pq?
- olha, espero que arda bastante nas suas próximas mijadas
 (...)


essa é minha vida, esse sou eu numa tentativa ridícula de ser romantico na buceta do messenger e isso é uma pessoa cretina mijando nos meus sentimentos. APAMERDA!

PS: não mije no romantismo de ninguém. obrigado!

caótico

“Fiquei pensando se não terei deixado o essencial — e o essencial eram as coisas que coloriram a minha vida nesses dois anos sem cor.”
 Caio Fernando Abreu

PS: eu não consigo parar de desistir de tudo.

carta aberta para thaee II

voce sempre foi forte, ou pelo menos sempre achou isso. me diz, como você chegou nesse estado deplorável? sentado na frente desse computador tentando escrever algo decente mesmo sabendo que ninguém se importa. ouvindo "olhos vermelhos", a mesma música que você ouve a anos quando fica triste. acho que caio fernando abreu te daria um tapa na cara se te pegasse assim, te chamaria de mocinha e ainda diria: "é tolo chafurdar em pântanos de depressão com pouco mais de 20 anos, você não acha?".

a cada dois parágrafos você para faz alguma gordisse porque não está bem. Tá gordo, feio, acabado e tá comendo. você sempre se sentiu como o dono do mundo, por que não volta a ser como era?
está sempre dependendo de alguém, sempre querendo um ombro, um colo... porra, vai te catar.

lembro de quando você ganhou o seu primeiro par de patins e se achou o dono do mundo. lembro de quando você beijou a primeira garota e lembro que foi naquele parque de diversões com seu amigos da escola olhando.... e ficaram falando disso a semana toda, você sorria. mesmo naquela época sabia que isso era fútil, mas quem não gosta de um alimento pro ego, não é mesmo?

lembro daquele seu caderno cheio de desenhos e projetos de casas, e quando passava semanas construindo uma cidade no seu quarto imaginando um dia fazer isso de verdade. onde estão essas coisas que você ostentava tanto?

sabe do que eu mais sinto saudades? daquele seu orgulho inabalável. que te fazia ter um ar de prepotência e arrogância. pelo menos naquela época você era feliz com o que você era.

maldita foi a hora em que você começou a pensar nas coisas e ver a mediocridade disso tudo. pra que pensar? você não estava feliz? estava, estava sim, seu filho da puta. não adianta chorar não, sem drama, por favor. não aguento mais isso. pare de desejar não acordar sempre que vai dormir e volte a ser o merda egoísta que você era.
 
"parei de pensar e comecei a sentir... nada como um dia após dia, uma noite, um mês. os velhos olhos vermelhos voltaram de vez."

atenciosamente, thaee.