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Eu reli algumas postagens antigas. Dois mil e oito. Reli as histórias com os antigos amigos, hoje apenas amigos de facebook. Senti saudade, mas não dos amigos. Eu senti saudade de como eu era naquela época. De como eu ficava feliz fazendo bobeirinhas como "causar" nas ruas de madrugada. Deus, eu nem sei mais que gíria as pessoas usam hoje em dia pra bagunças noturnas. Eu não sei mais que gírias ninguém usa pra nada. Eu mudei tanto que social pra mim é ir com o namorado ao cinema, no máximo se tiver muito animado irmos à algum bar bem susse. Balada pra mim é sinônimo de bebidas caras, quentes e lugares sujos, cheios de gente fumando e deixando minhas roupas fedendo, muita gente junta, muita gente de 20 anos se achando adulto bebendo e fumando e pagando tudo com o salário de vendedor de shopping, galera de meia arrastão e mini saia, moleque de regata e touca e barba falhada, moleque de 18 anos com suspensório e bigode de colonizador português. Sujeira. Barulho.

Eu dou graças a Deus de poder ficar em casa de boa. Às vezes algum amigo lembra da minha existência e logo me chama pra ir em um bar tipo domingo a noite. Apenas penso "ai, não". Eu não entendo gente que vai em balada de quarta-feira. Pra ser honesto, não entendo gente que vai em balada, seja o dia que for. Já não suporto pavonear por aí. Não suporto fazer barulho e presenciar toda essa vida recém saída da adolescência, ao mesmo tempo que olho e sinto saudade de quando eu era desse jeito. Ao mesmo tempo, eu nunca estive mais feliz com a vida que levo e com o jeito que sou. Prestes a fazer 26 anos. É isso. Estou oficialmente virando adultinho.

Das aleatoriedades

Hoje o dia não amanheceu lindamente cinza, o céu se encontra no tom claro de azul e os passarinhos estão cantando no quintal do vizinho.

O sol amanheceu mais preguiçoso do que eu e espero que ele permaneça assim, amém.

Todos temos preferência por algo, eu por exemplo: adoro madrugadas de domingo pra segunda e tomar café com leite e leite em pó com colher. 

Por mim todos os dias seriam cinza, apesar deu saber que o sol também é importante e merece uma chance.

Durmo com um travesseiro pra cabeça, outro para o meio das pernas e um terceiro para os dias de carência aguda.

Cartas, bilhetes, post's, guardanapos e rascunhos todos rabiscados com lapiseira e uma letra caseira, #aletradaspessoas. Nunca gostei de corretivo.

Aleatoriamente tô me esvaziando, como uma pia entupida que aproveita as brechas para escorrer.

"Eles passarão, eu passarinho"


Tô passando por mais um daqueles momentos em que a vida se bagunça toda, e quando digo isso é porque foi tudo revirado e deixado de qualquer jeito, e como em todas as vezes eu me sento, na verdade eu me deito e fico só observando, porque sempre tem mais alguma coisa pra se soltar do teto e não quero nada caindo na minha cabeça, já me basta o coração que se encontra em farelos e o sangue ralo que me corre nas veias.

A gente só repara o estrago quando ele já não cabe mais embaixo do tapete, quando o sorriso amarelo não aparece, quando qualquer motivo é o suficiente pra fazer os olhos lacrimejarem e quando não se tem motivos pra sair da cama. Eu sei que é fase, eu sei que vou sobreviver, eu sei que tudo vai melhorar, eu sei ... mas às vezes eu esqueço, enlouqueço e não me reconheço.


A som de: Cartola, "Preciso me encontrar".

Deixo tudo assim

Não sou muito chegado à rotina e de ter excesso de estabilidade, torna a vida monótona demais. Mas consigo ficar feliz com coisas simples... ver um filme e gostar dele, empolgar com um jogo novo, ficar enfurnado com os amigos em casa um fim de semana inteiro trocando a noite pelo dia, patinar no parque, fazer algumas gordices enquanto joga conversa fora, fotografar tudo que vejo pra lembrar com riqueza de detalhes depois, gastar dinheiros com supérfluos que nunca tive, lembrar de coisas boas, dormir tarde, ficar de 'mimimi' com o meu moreno, brincar com a minha cachorra e fotografar meus gatos...

Não me esforço pra escrever nada engraçado, muito menos algo com a qualidade e genialidade de algum escritor que eu gosto, me contento com algumas imagens e partes de textos ou músicas.

"Onde vivem os monstros" é um dos melhores filmes que eu já vi, gosto dos diálogos.

Sabe o que seria divino agora? Deitar em um colchão no meio da sala da minha casa abraçado com o moreno e assistir um filme qualquer enquanto minha cachorra exageradamente carente tenta descolar um cafuné e meus gatos brincam como retardados com bolinhas de papel no chão.

Meus ideais parecem cada vez mais distantes, mas espero chegar lá um dia. E não, não interessa pra você quais são eles.

"Se não for eu quem mais vai decidir o que é bom pra mim? Dispenso a previsão."

Os bons sagitarianos entenderam

Hoje não é um daqueles dias que eu me olho no espelho e me sinto bonito. Mas por outro lado, não é um daqueles dias em que me olho no espelho e me sinto excepcionalmente feio. Não gosto assim. Gosto de Intensidade. Tudo ou nada. Preto ou branco. Bom ou mau. 8 ou 80.

ilusões perdidas


"Hoje eu acordei com medo mas não chorei nem reclamei abrigo. Do escuro eu via um infinito sem presente, passado ou futuro. Senti um abraço forte, já não era medo era uma coisa sua que ficou em mim, de repente a gente vê que perdeu ou está perdendo alguma coisa morna e ingênua que vai ficando no caminho, que é escuro e frio mas também bonito porque é iluminado pela beleza do que aconteceu há minutos atrás."

Poema - Cazuza


Estranha sensação de desconforto, de medo de ser real, que grande bobagem eu penso, então por que eu sinto? Não devo mais andar por aí desavisado, não posso mais deixar que esse tipo de coisa chegue a ser sensação. Ser livre é ser livre e eu tenho que me lembrar disso sempre, não há nada, nem ninguém à quem eu deva depender, à que seja perfeito. Eu não posso esperar por isso, e meu coração tem se acostumado, é difícil. Como é difícil pra mim, pra quem cresceu e sempre viveu assim, ser só e sempre ser só é o maior desafio da minha vida.
Cazuza escreveu o que os ventos sopram em silêncio no meu ouvido e por esses mesmos ventos fizeram com que Ney gravasse essa canção perdida. Poema.

Ei... olha eu aqui.


Em um dia tudo é simples e fácil, no outro tudo complica e pesa. Acho que estou desaprendendo a conversar, já chego com pedras nas mãos e um escudo feito de amargura. Por fim estou cansado de tentar interpretar gestos, atitudes, frases, silêncios. Só quero que me pegue pela mão e me diga o que fazer, eu já estou cansado de tentar adivinhar.

Eu só quero que me diga. Preciso que converse comigo, que olhe pra mim. Preciso saber onde pisar, para não errar nunca, eu nunca quis errar. Preciso dos seus olhos grudados em mim. Hoje eu acordei egoísta, eu tenho acordado egoísta há tempos, só queria que você soubesse.

Atenciosamente, Thae.



"Nunca se esconda assim, eu não vou saber te falar, te explicar que eu também me assusto muito. Você nunca vê que eu sou só um menino destes tais que pensam demais. Logo mais, vou correr atrás de ti."

Nunca - Os Outros

E foi assim...

Pegou-se o que nada tinha a ver, juntou-se numa onda de fúria  calor, ódio, raiva, frustrações, passado, presente, futuro...alguns segundos de silêncio, o baque, e o prazer... a serotonina veio, dominou meu corpo num arrepio, nada foi resolvido, mas o negativo saiu, me libertei.

Poucas coisas conseguem me fazer feliz. Mas quando conseguem, é verdadeiro.


Não sou um cara carismático, mas me acham engraçado. Não sei se gosto que me achem engraçado. Não faço nada pra isso. Logo, meu jeito é engraçado. O que é engraçado é cômico, necessariamente. O que é cômico é esquisito, ridículo, tão ridículo que é engraçado. Acho que eu sou isso. Não sei. Não respondam.

Daí que quase nunca sorrio pra ninguém. Prefiro o espontâneo. Sorrio quando me convem, exclusivamente. E quando vem, claro. Vem natural.
Você sabe a diferença entre um sorriso natural e o não natural?
Eu sei. O natural automaticamente aperta seus olhos, repuxa a sua pele e forma pé de galinha e dura poucos segundos. O não natural só estica a boca, mostrando os dentes ou não.

Outra coisa que andei reparando é que num geral, eu sei mais das pessoas do que elas sabem de mim. Pensei, pensei e pensei e qual é o problema? O problema é que pra mim o passado já não tem importância. E o que sou também não importa tanto. Palavras não significam nada além de umas letras jogadas de qualquer jeito. Aí eu penso, novamente: porque preciso falar coisas sobre mim? Se eu sou aquilo que eu mostro ser. Não sou do tipo de esconder defeitos, personalidade e etc. Sou isso e pronto. Goste ou não. Quando mais novo eu mentia muito. Toda hora e em qualquer lugar. Para amigos, meus pais, família e etc. As mentiras saiam como se fossem verdades, e sem motivo algum. Apenas porque era divertido. É divertido você criar personagens. É legal você assumir uma personalidade em cada ambiente que frequenta. Mas isso já não serve mais pra mim. Hoje sou o que sou. Sem me importar com maiores consequências. Embora, pelo menos umas duas vezes por semana eu reclame do meu jeito de ser. 

O meu jeito de ser/viver/estar ainda é um paradoxo pra muita gente. E por vezes, é para mim também.
Não tenho medo de muitas coisas no mundo. Aprendi que nada é maior do que a minha capacidade de cagar pros problemas.
Ainda me assusta o que eu sou. Ainda nem tenho certeza do que sou. Só sei que tendo a julgar como "bom" ou "ruim". E por mais que eu seja a pessoa que mais conhece a minha própria pessoa, nesse mundo todo, sou a que mais tem dificuldade em lidar com tal.
Isso é complexo pra você? Pra mim também!

desarrazoado


às vezes eu penso em cortar o cabelo, passar a máquina. ficar carecão mesmo. é uma dessas coisas que você nunca irá fazer como quando você sai de um lugar, um lugar bobo tipo o mercadinho perto da sua casa e bate uma vontade estranha de passar o quarteirão da sua casa e seguir andando, e ir andando, e nunca mais.

Sobre estar bem

Me agarrando a cada detalhe desse sentimento. Todas as cores, sabores, texturas, cheiros. Porque é esse o sentimento. São essas as sensações. É esse sorriso querendo sair no canto da boca. O ar entrando leve nos pulmões. É sobre estar tudo bem apesar dos pesares. É sobre estar tudo bem ter engordado um pouco. Sim. É sobre estar tudo bem.



Está tudo bem!

Sobre autoestima


Definitivamente a minha autoestima não é das mais altas. Se alguém fica me olhando demais sempre acho que estou com algo fora do lugar ou que algum passarinho cagou em mim. É que eu acho muito estranho alguém fazer questão de parar o que está fazendo pra perder tempo comigo, me parece coisa de gente psicopata que coleciona tornozelos. Daí alguns amigos dizem "para com isso, permita-se!" Ah, eu me permito! (Desde de que meus tornozelos estejam seguros).

Sentimento

Eu não queria que existisse sentimento, ainda mais essa coisa que é tão grande e tão estranha, em tão pouco tempo, porque, de verdade, eu não sei o que você fez comigo e sei lá, to meio cansado de um bocado de coisa, ainda mais porque você deve me achar um louco ou qualquer outro adjetivo que você deve usar quando eu falo ou faço alguma coisa fora do comum, mas é por isso, eu não gosto de ser comum, eu não gosto de ser igual a todas as pessoas que você conhece ou já conheceu. Ainda penso em ser uma árvore, mas eu sou movido a muito sentimento, eu sou muito intenso em tudo o que eu gosto, e árvores não tem isso.

A feitura do rancor


Acontece que eu sou rancoroso demais, extremamente, foge do meu controle. Não é como se, deliberadamente, eu guardasse rancor. Não sou maluco também, não vou guardar qualquer negativa aos meus desejos pro resto da vida. Mas acho que deveria haver um sentimento bom em mim que fosse grande o suficiente pra não permitir que alguma situação estrague toda relação. Mas não tem. Às vezes é o que acontece, apesar de sóbrio (me embriago de raiva e tristeza) conseguir perceber que é besteira agir assim.


Quando colocado numa situação desagradável, todas as partes do meu corpo conspiram contra o mal feitor, apenas a emoção tem vez e acabou a razão. Não é o ideal. Então eu me acalmo. Não me calo, mas pauso por um instante até recobrar os sentidos normais. É ai que nasce o rancor. A minha forma de esquecer é gritar enquanto choro, com o dedo na cara de quem feriu. É mandando email falando o que quiser, cagando pra pontuação e abusando dos palavrões. Meu jeito de extravasar é xingando a mãe, o filho e o porteiro de quem mexeu comigo. Não é o ideal, pode ser exagerado, mas me faz esquecer. A pessoa que lide com o infortúnio que ela mesma criou.


Mas não, eu fico me polindo, podando as palavras pra não magoar o outro. A magoa entala em mim. Semanas ou meses não alteram esse sentimento terrível. Abrandam, mas não resolvem. No relacionamento, mesmo nos momentos mais bonitos e companheirismo vem aquele rancorzinho, a lembrança do que não foi resolvido. Nem sei o que é pior, mas me disseram que não criar vínculos funciona... vamos acompanhar.


Com rancor, Tae.

particulariedades


eu vivo de particularidades e projeto isso nos meus relacionamentos, independente da natureza deles. algumas pessoas ganham apelidos, são chamadas assim por anos a fio e, mesmo que alguns sejam meio vagos/comuns, tornam-se tão "propriedade" daquela pessoa, que só serve pra ela. acho estranho, acho engraçado, acho bom.

Mudada


Acho que a parte mais difícil da mudança, seja ela emocional, física, ou qualquer outra mudança, é aceitar que aquilo está acontecendo.
Eu estou sentindo que eu estou mudando emocionalmente, me desligando mais fácil das pessoas e ficando "bem" com isso, só estou aqui me questionando se devo aceitar isso ou não!

A gente sempre complica, né?
disse esses dias, pra uma amiga, que é indecente gostar de alguém como gosto dela. amor de verdade, curto demais. mas agora só consigo pensar em ter essa sensação com alguém que me queira. alguém que passe mal sem mim. alguém com quem eu possa trepar pra caralho sem me sentir sujo, que fale sobre as pessoas sem me sentir anti social, que eu possa expor a minha visão sobre o mundo sem parecer louco.


Ele não podia ser o que as pessoas queriam. Ele não podia ser outra pessoa, simplesmente porque não podia ser o que não era. Por que era tão difícil aceitar que ele não era vazio? Ele tinha sonhos, queria viajar, voar, ficar perto dos seus amigos, beber até cair...

Ele só queria encontrar alguém que o entendesse, e então, fugiria de casa.
Poderia vender suas roupas, seus pertences e alguns livros, assim teria dinheiro suficiente para comprar duas passagens na rodoviária.

Quando me permiti

Tarra eu naquela vibe de evitar a fadiga, de preferir estar só a achar sarna pra me coçar. Estava certo de que a fortaleza que construí para me proteger era impenetrável, até que um intruso dos mais espertos conseguiu atravessar toda zona de segurança e chegou até meu coração. Foi ai que percebi que a porra ficou séria e então veio a auto sabotagem, eu contra o meu maior inimigo: eu mesmo. Quando me peguei me sabotando bateu um puta medo de ficar sozinho para sempre, ser conhecido como o cara amargo que ninguém conseguiu se aproximar sem se machucar.

Eu exercendo a minha mania de me abrir para desconhecidos ouvi: "permita-se Tae". Então topei, por que não? Que delícia ouvir uma canção que fala sobre romance e a mesma te fazer todo sentido. Receber mensagens inesperadas que dizem "estou pensando em você". Acordar com ligações de 'bom dia'. Os longos domingos de tédio agora encurtaram-se, passam num piscar de olhos que nem dá tempo de tirar o pijama.

Constantemente me pego pensando que poderia estar perdendo tudo isso por medo de sofrer, que sentido faz evitar o sofrimento porém levar uma vida vazia repleta de raciocínios e teorias quando o bom mesmo é sentir? Que se foda os tombos que a vida me deu, eu quero é beijar na boca e falar de amor, senti-lo na sua forma mais bonita.

"É só você se deixar sentir, não temer só sorrir, dizer que só quer ser feliz."
paixão você me pegou? mas por que agora? logo agora?
Não imaginava que isso pudesse acontecer, alias eu nem ao menos queria que estivesse acontecendo. Meu coração sem ter a quem amar, se apegou àquele olhar que avistou a sua frente e agora não quer mais parar. Eu não posso me entregar, não quero.
Eu tenho que resistir até o momento em que eu não consiga dizer não a esse sentimento, sempre agi assim. mas porque agora eu estou deixando? porque agora eu não estou dizendo não?

E antes de me entregar, eu já tinha me entregado. Antes de dizer não eu já tinha dito sim.
Antes de me apaixonar eu já havia me apaixonado sem saber, sem querer.