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ilusões perdidas


"Hoje eu acordei com medo mas não chorei nem reclamei abrigo. Do escuro eu via um infinito sem presente, passado ou futuro. Senti um abraço forte, já não era medo era uma coisa sua que ficou em mim, de repente a gente vê que perdeu ou está perdendo alguma coisa morna e ingênua que vai ficando no caminho, que é escuro e frio mas também bonito porque é iluminado pela beleza do que aconteceu há minutos atrás."

Poema - Cazuza


Estranha sensação de desconforto, de medo de ser real, que grande bobagem eu penso, então por que eu sinto? Não devo mais andar por aí desavisado, não posso mais deixar que esse tipo de coisa chegue a ser sensação. Ser livre é ser livre e eu tenho que me lembrar disso sempre, não há nada, nem ninguém à quem eu deva depender, à que seja perfeito. Eu não posso esperar por isso, e meu coração tem se acostumado, é difícil. Como é difícil pra mim, pra quem cresceu e sempre viveu assim, ser só e sempre ser só é o maior desafio da minha vida.
Cazuza escreveu o que os ventos sopram em silêncio no meu ouvido e por esses mesmos ventos fizeram com que Ney gravasse essa canção perdida. Poema.

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