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Sobre confusões

"Eu mesma não entendo minha enormíssima paciência de ficar à toa, só pensando, pensando e sentindo."
Adélia Prado

Eu preciso escrever. Eu não sei o que, por que no fundo eu não tenho muito nada para falar... na verdade eu tenho muito tudo. Tanto que eu nem sei por onde começar.

Os últimos dias têm sido corridos, muitas coisas ao mesmo tempo e eu tentando decifrar tudo, assimilar todos os pequenos códigos que saem de mim para o outro e do outro para mim. Sem ferir, sem arranhar, sem incomodar.

Todos os dias pela manhã eu acordo pensando alguma coisa diferente. É como se eu planejasse temas para filosofar e analisar após dispertar, mas são apenas as minhas loucuras sem fim. E todos os dias antes de dormir eu me deito na cama e penso como foi meu dia, o que de bom aconteceu, o que eu vou deixar armazenado nos arquivos especiais e o que eu posso jogar fora.

Eu não me entendo. As vezes eu gosto demais das coisas, as vezes não. Talvez por gostar muito delas e elas não serem devidademente como eu tinha imaginado ou por medo. Eu deixo muitas coisas passarem por medo.

Agora, neste exato momento a minha cabeça está girando, girando, girando e eu nem queria estar aqui, eu queria estar deitado na minha cama fazendo qualquer coisa do tipo nada, pensando em qualquer coisa que me deixasse deprimido ou dormindo, ou tentando dormir, ou tentando pensar, ou sonhando, ou sei lá mais o que, mas eu estou aqui escrevendo pra ninguém ler, porque eu precisava escrever.

De alguma forma, mesmo que pequena, eu tinha que por pra fora tudo isso que tá sendo agora. Tudo isso assim confuso e louco e perdido que ninguém nunca vai entender.

1 comentários:

Anônimo disse...

Sei bem como vc se sente , ter tanto pra falar , e as vezes ninguem pra ouvir , saiba que tem pessoas como eu que leem o que vc escreve e que sentem o mesmo sentimento.
Pessoas que por infortunios da vida você nunca vai conhecer , mas que o impacto do que você escreve aqui irá ecoar sempre no pensamentos destas pessoas , que a internet possibilita apenas saber que são anonimos , mas são pessoas , de carne , osso e sentimentos.

Obrigado Hegon por ter esse blog , e ter a coragem de compartilhar suas emoções , não é todo mundo que tem essa coragem.

Meu nome é Hugo , tenho 18 anos , sou de SP