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sou (meio) ausente até de mim

eu já tenho o meu inferno particular, você não consegue ver? tudo isso que eu deixei de fazer, tudo que deixei de falar, todas as coisas que engoli. tudo. é tudo isso que dói e faz o meu estômago dar um nó, todas as noites. não, não é gastrite. essa dor vem das minhas faltas. como quando me perguntaram se aquilo era um pedido pra voltar e eu fiquei mudo, esperando que algum santo respondesse que sim. ou quando me perguntaram se eu estava apaixonado e eu neguei, neguei com todas as forças mentirosas que habitam a minha alma. ou quando me perguntaram se a noite tinha sido boa e eu apenas respondi que tinha sido normal, mas na verdade, queria ter dito que foi incrível e enriquecer com detalhes. ou quando me perguntam se eu estou bem e eu sempre respondo que sim, mesmo querendo explodir o mundo, chorar até soluçar, bater a cabeça na parede. sim, estou bem. se tem alguma coisa que me dói? tem, claro que tem: o estômago. 

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